quinta-feira, 6 de novembro de 2008

'Brincar como criança' pode ser mais eficaz que exercícios regulares, diz estudo

Brincar e correr como criança pode ser melhor do que praticar exercícios tradicionais, como corrida e ciclismo, sugere uma pesquisa da Universidade de Glamorgan, no País de Gales.

Segundo os pesquisadores, correr vigorosamente por 30 segundos pode ser tão benéfico para a saúde como praticar sessões de uma hora de exercícios cinco vezes por semana.

Cientistas da Universidade de Glamorgan, em colaboração com a Universidade McMaster, no Canadá, estão examinando os benefícios potenciais de exercícios de alta intensidade e como podem ser empregados no tratamento de doenças cardiovasculares.

Os cientistas afirmam que, no País de Gales, apenas 29% dos adultos praticam 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada pelo menos cinco dias por semana.

Segundo os pesquisadores, sessões rápidas de brincadeiras podem ser mais fáceis de seguir do que a prática regular de exercícios tradicionais.

"Seis baterias de 30 segundos de corridas vigorosas três vezes por semana podem trazer os mesmos benefícios para a saúde e a redução de peso do que correr ou andar de bicicleta em intensidade moderada por 45 minutos várias vezes por semana", diz o professor Julien Baker, um dos autores da pesquisa.

Praticidade
De acordo com Baker, corridas de 30 a 100 metros, com duração de 30 segundos, e intervalos de quatro minutos para descanso, têm resultados positivos para a saúde.

"Programas de alta intensidade são muito mais fáceis de executar e mais práticos de seguir. Para crianças que estão acima do peso ou são obesas, pode ser melhor seguir um programa de exercícios de alta intensidade durante um período curto", afirma Baker.

"Esse tipo de atividade também pode agir como uma defesa contra doenças cardiovasculares, e pesquisas em laboratório demonstraram reduções significativas de pressão arterial após os exercícios", diz o cientista.

"Essas descobertas indicam que a prática de exercícios intermitentes pode trazer benefícios similares àqueles proporcionados por sessões mais longas de exercícios moderados no tratamento de hipertensão", afirma Baker.

Segundo o cientista, são necessárias mais pesquisas para compreender totalmente os mecanismos envolvidos na obtenção do máximo de benefícios dos exercícios de alta intensidade e como isso pode ser usado no tratamento de pressão alta.

"O aspecto empolgante desse tipo de exercício é que pode ser praticado em qualquer lugar e não precisa de equipamentos sofisticados ou roupas caras", diz Baker.

Segundo o instrutor de ginástica Sebastian Navarro, que é ex-oficial do Exército, a idéia da pesquisa segue o mesmo princípio de alguns exercícios seguidos por militares.

"É um treinamento em intervalos. É muito útil para a maioria das pessoas, porque poucas vão conseguir fazer uma hora ou uma hora e meia de treinamento constante", diz Navarro.

"A maioria das pessoas faz algum tipo de exercício intenso e rápido, como correr para pegar um ônibus. É uma boa maneira de treinar e ainda incentiva as pessoas a se divertirem - o que sempre é bom", afirma Navarro.
Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ludicidade com a bola nos pés

Mané Garrincha estaria completando 75 anos de idade se ainda estivesse vivo. Enquanto alguns discutem sua genialidade e questionam o fato de ser considerado como um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos, não podemos negar que foi aquele que melhor representou a ludicidade e o prazer de brincar de "jogar bola".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Acabou a brincadeira?

Tempos nebulosos

Diria que o olhar lúdico anda escondido e sufocado por uma Sociedade onde a criança não tem valor pois não produz nada. Assim como o velho. São inúteis; apenas consumidores.
No entanto, se é para consumir, vale tudo. É o tal do Mercado, convertido em deus. E vejam só no que tá dando essa historia!!!

Raicai para refletirmos

pergunta discreta:
como seria o mundo
governado pelo poeta

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Onde está o olhar lúdico?

Em que momento de nossas vidas perdemos a nossa capacidade de ver o mundo pelas janelas dos olhos de uma criança? A partir de quando passamos a nos levar tão a sério? Em que gaveta da vida guardamos o prazer de brincar? Precisamos observar mais as crianças brincando para aprender um pouco mais sobre o sentido da vida.
Sempre digo aos meu alunos que é preciso resgatar o olhar de criança para aprender. Dois grandes faróis, duas grandes janelas abertas a novas experiências e conhecimentos.

Colaboradores